EXÉRESE DE TUMOR PALPEBRAL é a retirada de lesões palpebrais, benignas ou malignas. Pode ser via transconjuntival ou cutânea, de acordo com a recomendação médica. O procedimento é ambulatorial, com uso de anestesia local, sem a necessidade de internação hospitalar. Recomenda-se como cuidado pós-operatório o repouso por poucos dias (a critério médico), até melhora do desconforto pós-operatório e o uso da medicação prescrita.
TUMORES PALPEBRAIS BENIGNOS E MALIGNOS
Os tumores palpebrais benignos não apresentam ulceração ou deformidade da pálpebra. Esses tumores são:
- CALÁZIO, que é um cisto formado pelo bloqueio da glândula de meibomius na placa tarsal;
- CISTO DE MOLL, uma vesícula translúcida, arredondada e não dolorosa;
- CISTO DE ZEISS, que é preenchido por uma secreção oleosa decorrente do bloqueio de uma glândula sudorípara especializada, associada com os cílios;
- CISTO SEBÁCEO, lesões amarelo-esbranquiçadas na pele causadas pela retenção de secreção das glândulas sudoríparas comuns da pele;
- PAPILOMA ESCAMOSO: tumor comum da pálpebra, sem necessidade de remoção cirúrgica.
Já os tumores malignos normalmente são lesões recentes e de crescimento rápido que aparecem em pessoas mais idosas, caracterizadas por ulcerações, vasos pequenos e deformidades da pálpebra, como a perda de cílios. Os tumores malignos podem ser:
- CARCINOMA BASOCELULAR: esse é o mais comum, corresponde a 90% dos casos. Sua ocorrência é mais frequente após os 40 anos de idade, em pessoas de pele clara e seu surgimento tem relação com a exposição acumulativa da pele à radiação solar durante a vida;
- CARCINOMA ESPINOCELULAR
- CARCINOMA DA GLÂNDULA DE MEIBOMIUS
- MELANOMA MALIGNO
PREVENÇÃO
A proteção solar é a melhor forma de prevenção, através do uso do protetor solar, óculos escuros e chapéu. Este tipo de tumor pode apresentar crescimento lento e não é comum o desenvolvimento de metástase. A grande maioria aparece na pálpebra inferior e no canto medial, podendo se manifestar como uma lesão consistente, de cor rósea ou translúcida e aspecto perolado, com finos vasos sanguíneos na superfície.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Devido a pequenos traumatismos, o tumor pode ulcerar ou sangrar. O tratamento, feito através da remoção da lesão, na maioria dos casos leva à cura. E o diagnóstico é confirmado com o exame anatomo-patológico. Quando a lesão é pequena, a simples remoção pode ser o tratamento indicado, mas nas lesões maiores é necessária a reconstituição palpebral, com retalho ou enxertos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para a cura do paciente.
* Muito importante: Apenas seu oftalmologista pode avaliar com precisão seu caso clínico em particular.
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